Oh não.... Oh sim... O que são essas imagens ?
O que... O que é esta noite vaga, fria e coberta de trevas ?
Oh ! Por quê... ? Porque este aperto insiste em esmagar o meu coração ?
Oh claro... O que é que vejo em meios tão surreais ?
Oh esses sons... Estes que entram pelos meus ouvidos e quebram as barreiras mais profundas do meu coração, refletindo todo o meu ser...
O que é isso ? Isso que os meus olhos brilhantes revelam nas profundezas, no mais íntimo da minh’alma ?
Por quê ? Por que até mesmo no mais distante, no mundo dos sonhos, vivo esta presença - tão real -.
A razão... Qual a razão do ar ser escasso e do mundo se aquietar mediante as batidas do coração, quando sinto... ?
Em um mundo plenamente íntimo, insistes tanto e consegues provocar as mais diferentes asfixias e prazeres agridoces...
Oh não... O que é isso ?
O lírio de castidade não foi supostamente suficiente ?
Ódio... Em mesmas proporções que o amor, em uma outra era... - Passado contínuo -.
Sangue... Vermelho nobre, uma vida, uma perda, a morte...
Deus... Oh Pai Onipotente...
Pensamentos entrelaçados dentro do metafísico. - Perplexo -.
O que sou ? Eu sou tudo, eu sou nada...
Herói pseudo-sacrossanto, vilão com dignidade plena de redenção.
Não, este mundo não é a origem, mas se assemelha com o fim.
Protegido - ligeiramente intocável - por um símbolo de outra dimensão...
Me chamaste de forte, me chamaste de fraco,
Mas, a essência de sua existência foi guardada e mantida dentro de mim...
Senhor, por quê ?
Fortaleza da solidão - impenetrável, indestrutível -,
O pulso do seu sangue, duro e pesado coração forjado de kryptonita,
Derrubou minhas muralhas, destruiu minha fortaleza deixando-me de joelhos perante um fúnebre silêncio - Você -.
Até mesmo heróis tem direito de sonhar...
Até mesmo heróis tem direito de sangrar...
Até mesmo heróis tem direito de chorar...
Mas jamais um herói terá direito de amar...
Mente problemática, coração frio.
Apenas um sociopata e suas aversões,
Apenas vestígios de um sepulcro em um dia de chuva, - o cinza domina os céus -.
Uma dor, um amor, uma vida, uma morte, o inverso da sorte, um amigo, o encontro de um velho inimigo...
O tempo, senhor da angústia, - indeterminado -.
Devorador de momentos,
O fim de uma memória,
O espelho, - reflexo da vida -.
O fim de uma existência,
O fim da inocência,
Assim, marco do termino de uma linda vivência.
Apenas... o escravo e o mestre, a estrela D’alva abaixo da grande estrela do Norte...
No silêncio do mar, auto encontro - a si próprio -.
Centro da lua cheia, - reflexo de um SER maior -.
Sobre todas as nuvens negras, - luz em plena treva -.
Palavras ao ar, uma lápide que assim diz:
’’Jaz aqui: Você. ‘’
Lucas.